segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Metformina e Síndrome do Ovário Policístico

Uma nova forma de tratamento tem sido o uso de Metformina, uma droga que aumenta a sensibilidade da insulina, utilizada no tratamento da diabetes mellitus tipo 2. Estudos preliminares demonstraram um retorno à atividade menstrual em 68% a 98% das mulheres com SOP que utilizaram-na. Não é o tratamento padrão, mas pode ser uma possibilidade real futura.

Fonte: uol.com.br


Metformina como regulador metabólico

A metformina é um composto não hormonal que afeta indiretamente a função do ovário. Ela diminui a gluneogenese hepática, diminui a absorção intestinal de carboidrato e aumenta a captação e a utilização de glicose pela periferia. A metformina provoca o aumento da sensibilidade à insulina pelos tecidos periféricos, redução da insulinemia, redução do colesterol e dos triglicérides, diminuição da hipertensão arterial e aumento da atividade fibrinolítica (Landin – 1991).

Dose de metformina

Inicia-se o tratamento após verificarmos que não há espessamento de endométrio , acima de 10 mm. Se o ultrason mostrou tal espessamento procedemos à biopsia para afastar neoplasia endometrial.

Inicia-se com 500mg uma vez ao dia por 7 dias. Aumenta-se para 500 mg duas vezes ao dia após as refeições por 7 dias e depois para 850 mg duas vezes ao dia. por 3 meses. Este é o esquema usado por Scott Sills e Gianpero Palermo e segundo eles consegue restabelecer a ovulação na maioria das pacientes em 3 a 6 meses de tratamento. Algumas pacientes requerem doses superiores : 500 a 850 mg ao dia de incremento. Três meses é o período de tempo para normalizar a hiperinsulinemia e o excesso de andrógenos (Sills-2000).

Fonte: medicinacomplementar.com.br

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